quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A morte da morte

Não entendo toda a minha estupidez:
Me foi dada uma fonte de alegria eterna
e eu preferi me afundar na insensatez
de minhas antigas cisternas.

Pra nascer de novo
era preciso matar esse triste poeta.
Eu tive medo de ser do santo povo
por que com eles a alegria era certa.

Não, eu não sei ser feliz
e me frustra saber
que Deus me criou para a felicidade.

Hoje, o poeta morreu em mim
pra que eu possa buscar a alegria no viver.
Eu não sou mais deste mundo de infelicidade.

Murilo Ternes
15/12/2010

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