Achei o sol mais bonito que a lua
e perdi a vista
do sol e da lua.
Proeza e Poesia
(...)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Anacrônico
É crônica a minha falta de tempo.
Perco-me nas horas com frequência.
Logo a noite vem e me esmaga
e eu morro antes do sol se pôr.
Murilo Ternes
Perco-me nas horas com frequência.
Logo a noite vem e me esmaga
e eu morro antes do sol se pôr.
Murilo Ternes
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Coisa estranha
O amor é uma dessas coisas estranhas
que a gente não sabe explicar.
O amor é a única esperança,
mas ninguém nasce sabendo amar.
“Amamos porque ele nos amou primeiro”
é o que diz a imutável Palavra.
Intriga-me demais esse mistério
dele nos dar o seu amor de graça.
O amor é estranho
e sempre será.
Por isso eu não explico, apenas danço
no ritmo que ele me dá.
Murilo Ternes
que a gente não sabe explicar.
O amor é a única esperança,
mas ninguém nasce sabendo amar.
“Amamos porque ele nos amou primeiro”
é o que diz a imutável Palavra.
Intriga-me demais esse mistério
dele nos dar o seu amor de graça.
O amor é estranho
e sempre será.
Por isso eu não explico, apenas danço
no ritmo que ele me dá.
Murilo Ternes
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Poema frio de Maio
Maio já vai indo,
o frio chegou.
A poesia veio como é de costume
numa dessas noites bem frias
de insônia e solidão.
Sempre que ela vem eu ouço
o sibilar das palavras
em cada uma das mil paredes
do meu coração.
Noite fria.
No caderno de inverno eu deixo
cada eco artístico
que passou pela razão.
No meio do poema pensei:
será que algum dia
a poesia virá em um dia de verão?
(Oh! que curiosidade no meio da inspiração!)
Como será que é reproduzir
o tilintar das palavras da alma
quando se está derretido no chão?
A manhã raiou
e a primavera nasceu aqui
nessa carcaça fria cheia de arte, confusão e emoções.
O que me aqueceu foi aquele refrão antigo:
“Nele existe salvação.”
Murilo Ternes
o frio chegou.
A poesia veio como é de costume
numa dessas noites bem frias
de insônia e solidão.
Sempre que ela vem eu ouço
o sibilar das palavras
em cada uma das mil paredes
do meu coração.
Noite fria.
No caderno de inverno eu deixo
cada eco artístico
que passou pela razão.
No meio do poema pensei:
será que algum dia
a poesia virá em um dia de verão?
(Oh! que curiosidade no meio da inspiração!)
Como será que é reproduzir
o tilintar das palavras da alma
quando se está derretido no chão?
A manhã raiou
e a primavera nasceu aqui
nessa carcaça fria cheia de arte, confusão e emoções.
O que me aqueceu foi aquele refrão antigo:
“Nele existe salvação.”
Murilo Ternes
domingo, 10 de abril de 2011
Morte e Vida
Cristo não é a parte central da minha religião,
Ele é a parte central da minha vida,
a parte central da minha respiração.
- Ou ao menos deveria ser.
Hoje vivo abundantemente
por que Ele morreu violentamente
pra pagar as minhas transgressões.
Se hoje tenho vida e um norte
é por que Ele, em sua morte,
levou as minhas maldições.
Eu vivo, somente
por que Ele morreu por mim na cruz.
Eu respiro, somente
por que Ele morreu por mim naquela cruz.
Ele derramou o seu sangue por mim.
Hoje eu derramo o meu sangue por Ele.
Ele respirou aqui na Terra por mim.
Hoje eu respiro por Ele.
Eu vivo, somente
pra carregar essa cruz
todo o dia.
Eu respiro, somente
por causa dessa cruz
que me trouxe a eterna alegria.
Ele respirou aqui na Terra por mim.
Hoje a minha respiração é Ele.
Murilo Ternes
Ele é a parte central da minha vida,
a parte central da minha respiração.
- Ou ao menos deveria ser.
Hoje vivo abundantemente
por que Ele morreu violentamente
pra pagar as minhas transgressões.
Se hoje tenho vida e um norte
é por que Ele, em sua morte,
levou as minhas maldições.
Eu vivo, somente
por que Ele morreu por mim na cruz.
Eu respiro, somente
por que Ele morreu por mim naquela cruz.
Ele derramou o seu sangue por mim.
Hoje eu derramo o meu sangue por Ele.
Ele respirou aqui na Terra por mim.
Hoje eu respiro por Ele.
Eu vivo, somente
pra carregar essa cruz
todo o dia.
Eu respiro, somente
por causa dessa cruz
que me trouxe a eterna alegria.
Ele respirou aqui na Terra por mim.
Hoje a minha respiração é Ele.
Murilo Ternes
segunda-feira, 28 de março de 2011
Deus e o meu coração
Deus não me falou
que eu casaria com ela.
Meu coração disse
que eu só casaria com ela.
Deus silenciou
quando eu falei dela.
Meu coração ficou
a noite inteira lembrando dela.
O coração não decide nada,
só complica o meu mundo.
Enganoso és,
mais que todas as coisas,
coração.
Preciso fechar os olhos,
descansar um pouco
e esquecer disso tudo.
Deus silenciou.
O sol nasceu.
Meus olhos se fecharam.
Murilo Ternes
10/10/2010
que eu casaria com ela.
Meu coração disse
que eu só casaria com ela.
Deus silenciou
quando eu falei dela.
Meu coração ficou
a noite inteira lembrando dela.
O coração não decide nada,
só complica o meu mundo.
Enganoso és,
mais que todas as coisas,
coração.
Preciso fechar os olhos,
descansar um pouco
e esquecer disso tudo.
Deus silenciou.
O sol nasceu.
Meus olhos se fecharam.
Murilo Ternes
10/10/2010
quinta-feira, 17 de março de 2011
Sonhador
Perdi minha infância
em algum pesadelo
que me trouxe para a vida real.
- Não consegui voltar.
Desde então não sonhei mais.
Até que Deus me mostrou a poesia
e me deu novamente a chance de sonhar.
Murilo Ternes
em algum pesadelo
que me trouxe para a vida real.
- Não consegui voltar.
Desde então não sonhei mais.
Até que Deus me mostrou a poesia
e me deu novamente a chance de sonhar.
Murilo Ternes
sexta-feira, 11 de março de 2011
Quarta das cinzas
Quarta-feira,
dia de colher as cinzas
que restaram do fogo
desse maldito carnaval.
O dia foi escuro desde o início.
Quão triste esteve o meu ser!
Sofri demais por essas pobres almas,
tão perdidas e embriagadas em seus pecados.
As nuvens cinzentas preencheram a quarta-feira.
Depois de dias inteiros
saciando toda a sorte desejos corrompidos,
eles se amontoam nesses templos sujos
buscando redenção com seus deuses de gesso.
É o aniversário da cidade da chuva.
É feriado na cidade,
mas eu não consigo descansar.
Preciso clamar por esses homens e mulheres
que estão vivendo de ilusões, tão longe de Deus!
Murilo Ternes
Joinville - 09/03/2011
dia de colher as cinzas
que restaram do fogo
desse maldito carnaval.
O dia foi escuro desde o início.
Quão triste esteve o meu ser!
Sofri demais por essas pobres almas,
tão perdidas e embriagadas em seus pecados.
As nuvens cinzentas preencheram a quarta-feira.
Depois de dias inteiros
saciando toda a sorte desejos corrompidos,
eles se amontoam nesses templos sujos
buscando redenção com seus deuses de gesso.
É o aniversário da cidade da chuva.
É feriado na cidade,
mas eu não consigo descansar.
Preciso clamar por esses homens e mulheres
que estão vivendo de ilusões, tão longe de Deus!
Murilo Ternes
Joinville - 09/03/2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Poema do dia
Não escrevo o poema
como quem retrata
o dia-a-dia nas páginas de um diário.
Escrevo o poema
como quem não tem certeza
se viverá pra escrever amanhã.
O Sol diário, o ofício diário, o amor diário...
Repetições diárias.
Grandes demais para estes pequenos versos.
O dia-a-dia não cabe no poema
e o poema não cabe no dia-a-dia.
O poema não é diário.
Murilo Ternes
como quem retrata
o dia-a-dia nas páginas de um diário.
Escrevo o poema
como quem não tem certeza
se viverá pra escrever amanhã.
O Sol diário, o ofício diário, o amor diário...
Repetições diárias.
Grandes demais para estes pequenos versos.
O dia-a-dia não cabe no poema
e o poema não cabe no dia-a-dia.
O poema não é diário.
Murilo Ternes
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Aposentadoria poética
Solicitei uma licença poética
pra parar de escrever.
Mas a solicitação, tristemente,
me foi negada.
Por isso continuei a escrever
esses versos tão fraquinhos
de poeta desocupado.
Murilo Ternes
pra parar de escrever.
Mas a solicitação, tristemente,
me foi negada.
Por isso continuei a escrever
esses versos tão fraquinhos
de poeta desocupado.
Murilo Ternes
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