Não escrevo o poema
como quem retrata
o dia-a-dia nas páginas de um diário.
Escrevo o poema
como quem não tem certeza
se viverá pra escrever amanhã.
O Sol diário, o ofício diário, o amor diário...
Repetições diárias.
Grandes demais para estes pequenos versos.
O dia-a-dia não cabe no poema
e o poema não cabe no dia-a-dia.
O poema não é diário.
Murilo Ternes
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Aposentadoria poética
Solicitei uma licença poética
pra parar de escrever.
Mas a solicitação, tristemente,
me foi negada.
Por isso continuei a escrever
esses versos tão fraquinhos
de poeta desocupado.
Murilo Ternes
pra parar de escrever.
Mas a solicitação, tristemente,
me foi negada.
Por isso continuei a escrever
esses versos tão fraquinhos
de poeta desocupado.
Murilo Ternes
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Querido leitor
Na infância eu lia poemas
e na adolescência eu escrevia poemas.
Nunca fui poeta nem escritor,
sempre fui o mesmo leitor de poesia.
Murilo Ternes
e na adolescência eu escrevia poemas.
Nunca fui poeta nem escritor,
sempre fui o mesmo leitor de poesia.
Murilo Ternes
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Silêncio por favor
Se o mundo se calasse um pouco,
só um pouco aqui dentro,
eu tentaria escrever um poema.
Murilo Ternes
só um pouco aqui dentro,
eu tentaria escrever um poema.
Murilo Ternes
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