terça-feira, 11 de maio de 2010

Dia das Mães

.

A manhã irradiou, seus olhos se abriram.
Ele sabia que o dia podia ser diferente.
Encontrou-a na sala, apressada pra sair.
Deu-lhe um tímido abraço.
O primeiro abraço.
Ele quis, mas não disse que a amava.
Ela saiu, ele ficou.

A noite caiu, em suas mãos uma rosa se abria.
Nessa noite tudo podia mudar, ele sabia.
Abriu a porta, ela já dormia.
Ao seu lado deixou a flor,
seu primeiro presente.
Ele não precisou dizer que a amava.
Ela dormia, ele orou.

Murilo Ternes

Nenhum comentário:

Postar um comentário